O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado, em Brasília, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A operação foi realizada por equipes da Polícia Federal, que cumpriram o mandado na residência onde o ex-presidente vinha cumprindo medidas restritivas.
Segundo informações divulgadas pelas autoridades, a prisão preventiva foi decretada diante do risco de fuga e do descumprimento de condições impostas pela Justiça, como o monitoramento eletrônico. A equipe responsável pelo caso identificou indícios de violação na tornozeleira eletrônica utilizada por Bolsonaro, o que reforçou a necessidade da medida.
A defesa do ex-presidente havia solicitado que ele cumprisse eventual pena em regime domiciliar, alegando questões médicas, mas o pedido foi negado. A decisão judicial também determinou novas regras de acesso ao preso: apenas advogados e profissionais de saúde poderão visitá-lo sem autorização especial, enquanto demais visitas precisarão de permissão prévia.
A prisão ocorre em um momento de forte tensão política no país. Bolsonaro já havia sido condenado por envolvimento em atos que tentaram desestabilizar o processo democrático após as eleições de 2022. A detenção deste sábado aumenta a expectativa sobre novos desdobramentos judiciais e possíveis manifestações de apoiadores em várias regiões do Brasil.
Uma audiência de custódia está prevista para as próximas horas, quando a Justiça deverá avaliar as condições da prisão e os próximos passos do processo.



